Powered By Blogger

Total de visualizações de página

sexta-feira, 30 de outubro de 2009


Cada vez que a minha fé é provada...
Tu me dás a chance de crescer um pouco mais.
*Autor desconhecido*

"Tudo o que eu toco se transforma em mim"
*Mário Quintana*

sábado, 24 de outubro de 2009

Deus é maior que tudo que me acontece...


Pois tudo posso, naquele que me fortalece.

"Amar é processo de maturidade que nos mostra que só começamos
a amar a partir do momento,em que nos tornamos capazes de amar o outro como ele é..."
*Autor desconhecido*

Onde a compreensão e a confiança aquecem os corações e movem
os atos... A verdade, o carinho e a bondade estão presentes.
Mais importante do que aquilo que alguém mostra é o que o outro enxerga.

O amor promove, não aprisiona


"Amar alguém é viver o exercício constante, de não querer fazer
do outro o que a gente gostaria que ele fosse"
*Desconheço a autoria*
Não quero aprisionar...
nem mudar quem eu amo.

Senhor eu te peço, não solte minhas mãos...
Entrelaça-me com a ternura do seu amor...
E com a firmeza de suas mãos conduz minha vida.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009


“Não solte a minha mão pois eu prometo não soltar a sua,
e se um dia sentirmos que nossas mãos estão a escorregar,
devemos segurar a mão um do outro mais firme ainda,
pois é assim a atitude de quem se ama”
*A.Costa*

“Porque tu me chegaste,
Sem me dizer que vinhas.
E tuas mãos foram minhas com calma.
Porque foste em minh’alma como um amanhecer,
“Porque foste o que tinha de ser.”
*Desconheço a autoria*

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Um dia desses...


Um dia desses vi você passar...
Silenciosamente questionei:será que você sabe o quanto sua presença consegue fazer com que as pessoas sintam-se enamoradas da vida?

Um ferreiro, depois de uma juventude cheia de excessos, decidiu entregar sua alma a Deus. Durante muitos anos trabalhou com afinco, praticou a caridade, mas, apesar de toda a sua dedicação, nada parecia dar certo em sua vida. Muito pelo contrário: seus problemas acumulavam-se cada vez mais.

Uma bela tarde, um amigo que o visitava - e que se compadecia de sua situação difícil - comentou:

- É realmente muito estranho que, justamente depois que você resolveu se tornar um homem temente a Deus, sua vida começou a piorar. Eu não desejo enfraquecer sua fé, mas, apesar de toda sua crença no mundo espiritual, nada tem melhorado.

O ferreiro não respondeu imediatamente. Ele já havia pensado nisso muitas vezes, sem entender o que acontecia em sua vida.

Entretanto, como não queria deixar o amigo sem resposta, começou a falar e terminou encontrando a explicação que procurava.

- Eu recebo nesta oficina o aço ainda não trabalhado e preciso transformá-lo em espadas. Você sabe como isso é feito?... Primeiro, eu aqueço a chapa de aço num calor infernal, até que ela fique vermelha. Em seguida, sem qualquer piedade, eu pego o martelo mais pesado, e aplico vários golpes, até que a peça adquira a forma desejada. Logo, ela é mergulhada num balde de água fria e a oficina inteira se enche com o vapor, enquanto a peça estala por causa da súbita mudança de temperatura. Tenho que repetir este processo até conseguir a espada perfeita. Uma vez apenas não é suficiente.

O ferreiro deu uma longa pausa, e continuou:

- Às vezes, o aço que chega às minhas mãos não consegue agüentar este tratamento. O calor, as marteladas e a água fria terminam por enchê-lo de rachaduras. E eu sei que jamais se transformará numa boa lâmina de espada. Então, eu simplesmente o coloco no monte de ferro velho que você viu na entrada da minha ferraria.

Mais uma pausa, e o ferreiro concluiu:

- Sei que Deus está me colocando no fogo das aflições. Tenho aceitado as marteladas que a vida me dá e, às vezes, sinto-me tão frio e insensível como a água que faz sofrer o aço. Mas a única coisa que peço é : "Meu Deus, não desista até que eu consiga tomar a forma que o Senhor espera de mim. Tente da maneira que achar melhor, pelo tempo que quiser, mas jamais me jogue no monte de ferro velho"...
*Lynell Waterman*

quarta-feira, 14 de outubro de 2009


Quando eu tinha oito anos de idade gostava muito de duas coisas: do meu canário e de semear. Semeava tudo: sementes de laranja, de uva, de melancia, trevos... qualquer coisa. Semeava nos vasos, nos canteiros da escola, nos buracos dos troncos das árvores e, sobretudo, debaixo duma mangueira enorme que existia no quintal. Que lindo ver as sementes brotarem e se transformarem em plantinhas, crescer, dar folhas, flores...

Mas também gostava muito do meu canário: porque era pequenino, parecia um novelo de lã amarelinha, e fora um presente da minha professora, que achava que eu era a melhor da sala.

O canário acordava-me todas as manhãs com o seu canto, e, mesmo que fosse Inverno, a casa ficava cheia de Sol e perfume de flores quando ele assobiava as suas canções. Mas, um dia, choveu granizo e o canário não resistiu ao frio daquelas pedras de neve. Morreu. Perturbada com a terrível revelação, depressa descobri que alguma coisa de diferente, silenciosa e implacável, pode interromper a vida e os sonhos. Então, cheia de uma tristeza tão grande e pura como só uma criança pode sentir, mas com uma leve esperança no fundo da minha dor, não hesitei: fui também semear o canário!

Enchi o fundo de uma pequena caixa de sapatos com flores de laranjeira. Nesse pequeno leito de perfume branco, deitei o canário. De lado, como se dormisse. Os canários não dormem de lado, pensei; o melhor seria de barriga para baixo, como se estivesse a cheirar as flores. Mas se ele acordar daquele frio, e não vê o céu? Então, voltei-o com as patinhas para cima: parecia um canário a rezar ao deus dos passarinhos. Depois fechei a caixa. Desci as escadas devagar, para não encontrar gente e não me fazerem perguntas. Atravessei o quintal até a mangueira cujos ramos caíam até ao chão, cheia de folhas e frutos.

Semeei o canário.

Talvez seja uma semente que demore um pouco mais a nascer, porque tem asas e as asas crescem devagar. Mas eu sei, tenho a certeza que um dia, no alto duma árvore qualquer, eu avistarei meu canarinho. Como os meus olhos começam a ficar míopes e já confundo, muitas vezes, canários com raios de sol, espero que alguém, que ainda acredita em asas, me ajude a descobri-lo. E que não desista nunca de esperar a ave. Mesmo que ela tarde. Porque ela virá, temos de acreditar, perfumada de flores de laranjeira, rasgando portas de luz e inaugurando, com o seu canto, os dias claros de uma Primavera tão desejada... E virá para sempre.

*Maria Rosa Colaço em “Não Quero Ser grande”*

sexta-feira, 9 de outubro de 2009


A ternura do teu olhar me alcançou,
quando eu ainda nem sabia ao certo quem eu era...
Gostaria de lhe agradecer pelas inumeras vezes
que você me enxergou melhor do que eu sou...
Pela sua capacidade de me olhar devagar,
já que nessa vida muita gente já me olhou depressa demais ...
*Autor desconhecido*

quinta-feira, 8 de outubro de 2009


O amor não pode existir como um monólogo...
A ânsia de amar, simplesmente, diz que sozinhos
nós sofremos e morremos, juntos nós crescemos,
somos nutridos, realizados, preenchidos.
*Osho*
O amor é rico e é dolorido, é agonia e é êxtase - porque o amor é o encontro da terra e do céu, do conhecido e do desconhecido, do visível e do invisível.

O amor é a fronteira que divide matéria e consciência, o limite entre o menor e o maior.

O amor tem as suas raízes na terra, isto é, a sua dor, sua agonia. E o amor tem os seus ramos no céu; é o êxtase.

O amor não é um fenômeno único, é dual. É uma corda esticada entre duas polaridades.
*Osho, em "The Book of Wisdom"

quinta-feira, 1 de outubro de 2009


Quem me dera que as pessoas que se encontram...
Se abraçassem como velhos conhecidos...
Descobrissem que se amam e se unissem na verdade dos
amigos.
*Letra:Pensamentos-Simone*

Nada em tempo algum, dará mais
felicidade a alma, do que sentir a
reciprocidade de sentimentos.
*Autor desconhecido*

O jornalista e piloto francês Antoine de Saint-Exupéry, serviu durante alguns anos como comandante de um pequeno aeroporto ao norte da África.
Aqui ele nos fala do silêncio do deserto:

“Era um silêncio de paz, quando as tribos que viviam perto de nós estavam reconciliadas; era um silêncio de meio-dia, quando o calor do sol suspende os pensamentos e os movimentos do homem. Era um falso silêncio, quando soprava o vento do norte, anunciando uma tempestade de areia; era um silêncio de mistério, quando eu me sentava diante de um árabe para tomar chá, e não conseguia decifrar os seus olhos”.

“Era um silêncio tenso, quando o piloto que estávamos esperando tardava a chegar; e um silêncio melancólico, quando a mala postal era aberta, e não continha a carta da pessoa que eu amava. O silêncio era sempre o mesmo, mas ele tinha várias faces”.

"Muitas vezes é silenciando minha alma,
que consigo escutar sua voz,refletir sobre suas palavras,
rever seu sorriso e sentir sua presença..."
*Desconheço o autor*