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terça-feira, 30 de dezembro de 2008


Foi numa tarde, quando regressava da escola, que a viu pela primeira vez.
Um raio de sol incidia diretamente sobre ela e a visão que teve foi impressionante, parecia que, do outro lado do vidro, ela lhe sorria também e os seus olhos brilhavam.
A menina deixou os seus colegas seguirem o caminho e ficou ali, estática, com a pasta a arrastar no chão, a olhar embevecida para a boneca mais linda que alguma vez vira.
Do outro lado do vidro, com um cordão de seda vermelha a apertar-lhe a cintura, com um vestidinho branco salpicado de flores, a boneca olhava, embevecida para a menina. Todos os dias de manhã, a caminho da escola, olhava para a montra para se certificar que ela ainda lá estava e de tarde, com mais tempo, encostava-se ao vidro a admirá-la e a desejá-la.
Quando distante, imaginava, sonhava como seria ter a boneca do vestido às flores… Brincar com ela a todas as horas, chamar-lhe sua… E, enquanto brincava com as outras bonecas que tinha, nunca deixava de pensar naquela, atrás do vidro, onde a veria na manhã seguinte.
A boneca, na montra da loja de brinquedos esperava ansiosa pela sua menina. Sabia que ela passava de manhã e lhe lançava um olhar apressado, mas que à tarde ficaria ali, tão perto… e pensava no dia em que a menina a levaria.
Quando o sininho pendurado atrás da porta soava a anunciar a entrada de um cliente, a boneca temia que alguém a levasse antes das mãos da sua menina tomarem conta de si.
A menina temia que um dia, ao passar, ela já não estivesse lá, mas o dinheiro que conseguira poupar ainda não chegava para a resgatar da loja e não tinha coragem de dizer, que a queria... mas, aquela boneca… aquela era especial, tinha vida, falava-lhe, pelos olhos, ao coração… mas ninguém acreditaria se contasse!
Existem sentimentos... que só o coração pode entender!
*Autor desc.*

sábado, 20 de dezembro de 2008

Bonita Oração de Natal...


Senhor, nesta Noite Santa,
Depositamos diante de Tua manjedoura
todos os sonhos, todas as lágrimas
e esperanças contidos em nossos corações.
Pedimos por aqueles que choram
sem ter quem lhes enxugue uma lágrima.
Por aqueles que gemem
sem ter quem escute seu clamor.
Suplicamos por aqueles que Te buscam
sem saber ao certo onde Te encontrar.
Para tantos que gritam paz,
quando nada mais podem gritar.
Abençoa, Jesus-Menino,
cada pessoa do planeta Terra,
colocando em seu coração
um pouco da luz eterna
que vieste acender na noite escura de nossa fé.
Fica conosco, Senhor! Assim seja!

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

O bordado de Deus


"A Melhor mensagem de Natal é aquela que sai de nossos corações e aquece com ternura e encanto os corações daqueles que nos acompanham em nossa caminhada pela vida"
Quando eu era pequeno, minha mãe costurava muito.
Eu me sentava no chão, brincando perto dela, e sempre lhe
perguntava o que ela estava fazendo.
Ela respondia que estava bordando.
Todo dia era a mesma pergunta e, sempre, a mesma resposta.
Observava seu trabalho de uma posição abaixo de onde ela se
encontrava sentada.
- Mãe, o que a senhora está fazendo?
Dizia-lhe que, de onde eu olhava, o que ela fazia me parecia muito
estranho e confuso.
Era um amontoado de nós e fios de cores diferentes, compridos, curtos,
uns grossos e outros finos.
Eu não entendia nada.
Ela sorria, olhava para baixo e, gentilmente, me explicava:
- Filho, saia um pouco para brincar e, quando terminar meu trabalho, eu o chamarei, colocá-lo-ei sentado em meu colo e deixarei que veja o meu trabalho
da minha posição, está bem?
Mas, com toda aquela curiosidade infantil, eu continuava a me
perguntar lá de baixo:
”Por que ela usa alguns fios de cores escuras e outros claros?
Por que eles me parecem tão desordenados e embaraçados?
Por que estavam cheios de pontas e nós? Por que não tinha, ainda,
uma forma definida? Por que demorava tanto para terminar a sua obra?”
- Filho, venha aqui e sente-se em meu colo; quero lhe mostrar uma coisa.
É claro que fui correndo, louco pra ver a sua “obra” no seu final.
Eu me sentei no colo dela e me surpreendi ao ver um lindo bordado.
Não podia acreditar no que via!
Lá de baixo tudo parecia tão confuso e, agora, vendo de cima,
vi uma paisagem maravilhosa!
Como podia ser?
Então, minha mãe me disse:
- Filho, vendo de baixo, tudo parecia confuso e desordenado porque
você não via que na parte de cima havia um belo desenho. Mas, agora,
olhando o bordado da minha posição, você pôde ver o que eu estava fazendo...
Muitas vezes, ao longo dos anos, tenho olhado para o céu e dito:
- Pai, o que estás fazendo?
Ele me parece responder:
- Estou bordando a sua vida, filho.
- Mas está tudo tão confuso, Pai, tudo em desordem... Há muitos nós,
fatos ruins que não terminam e coisas boas que passam rápido. Os fios
são tão escuros... Por que não são mais brilhantes?
O Pai me parece responder:
-Filho,confie em Mim...
Eu, certamente, farei bem o meu trabalho. Um dia, o colocarei em meu colo e, então, você poderá ver, na posição em que me encontro, o plano que projetei para a sua vida!

MORAL DA HISTÓRIA
Muitas vezes não entendemos o que está acontecendo em nossas vidas.
As coisas são confusas, não se encaixam e parece que nada dá certo.
É que estamos vendo o avesso da vida. Do outro lado, Deus está bordando...

Creio que Deus deu a cada um de nós... A graça e o encanto de poder compartilhar do seu amor...
Nos envolvendo com um laço de esperança e renovando nossa fé... Para que nunca deixemos de confiar nos planos e nas promessas que ele tem para nós.

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

O que é Natal?


Eu, menino, sentado na calçada, sob um sol escaldante, observava a movimentação das pessoas em volta, e tentava compreender o que estava acontecendo.
Que é o Natal? Perguntava-me, em silêncio.
Eu, menino, ouvira falar que aquele era o dia em que Papai Noel, em seu trenó puxado por renas, cruzava os céus distribuindo brinquedos a todas as crianças.
E por que então, eu, que passo a madrugada ao relento nunca vi o trenó voador? Onde estão os meus presentes? Perguntava-me.
E eu, menino, imaginava que o Natal não deveria ser isso.
Talvez fosse um dia especial, em que as pessoas se abraçassem e fossem mais amigas umas das outras.
Ou talvez fosse o dia da fraternidade e do perdão.
Mas então por que eu, sentado no meio-fio, não recebo sequer um sorriso? Perguntava-me, com tristeza. E por que a polícia trabalha no Natal?
E eu, menino, entendia que não devia ser assim...
Debatia-me, na ânsia de compreender essa ocasião diferente.
Via risos, mas eram gargalhadas que escondiam tanta tristeza e ódio, tanta amargura e sofrimento...
E eu, menino, mergulhado em tão profundas reflexões, vi aproximar-se um homem...
Era um belo homem... Não era gordo nem magro, nem alto nem baixo, nem branco, nem preto, nem pardo, nem amarelo ou vermelho.
Era apenas um homem com olhos cor de ternura e um sorriso em forma de carinho que, numa voz em tom de afago, saudou-me:
Olá, menino!
Oi!... respondi, meio tímido.
E, com grande admiração, vi-o acomodar-se a meu lado, na calçada, sob o sol escaldante.
Eu, menino, aceitei-o como amigo, num olhar. E atirei-lhe a pergunta que me inquietava e entristecia:
Que é o Natal?
Ele, sorrindo ainda mais, respondeu-me, sereno:
Meu aniversário.
Como assim? Perguntei, percebendo que ele estava sozinho.
Por que você não está em casa? Onde estão os seus familiares?
E ele me disse: Esta é a minha família, apontando para aquelas pessoas que andavam apressadas.
E eu, menino, não compreendi.
Você também faz parte da minha família... Acrescentou, aumentando a confusão na minha cabeça de menino.
Não conheço você! eu disse.
É porque nunca lhe falaram de mim. Mas eu o conheço. E o amo...
Tremi de emoção com aquelas palavras, na minha fragilidade de menino.
Você deve estar triste, comentei. Porque está sozinho, justo no dia do próprio aniversário...
Neste momento, estou com você! Respondeu-me, com um sorriso.
E conversamos... uma conversa de poucas palavras, muito silêncio, muitos olhares e um grande sentimento, naquela prece que fazia arder o coração e a própria alma.
A noite chegou... E as primeiras estrelas surgiram no céu.
E conversamos... Eu, menino, e ele.
E ele me falava, e eu O entendia. E eu O sentia. E eu O amava...
Eu, menino: sou as cordas. Ele: o artista. E entre nós dois se fez a melodia!...
E eu, menino, sorri...
Quando a madrugada chegou e, enquanto piscavam as luzes que iluminavam as casas, Ele se ergueu e eu adivinhei que era a despedida. E eu suspirava, de alma renovada.
Abracei-o pela cintura, e lhe disse: Feliz aniversário!
Ele ergueu-me no ar, com Seus braços fortes, tão fortes quanto a paz, e disse-me:
Presenteie-me compartilhando este abraço com a minha família, que também é sua... Ame-os com respeito. Respeite-os com ternura, com carinho e amizade. E tenha um feliz Natal!
E porque eu não queria vê-lo ir-se embora, saí correndo em disparada pela rua. Abandonei-O, levando-O para sempre no mais íntimo do coração...
E saí em busca de braços que aceitassem os meus...
E eu, menino, nunca mais O vi. Mas fiquei com a certeza de que Ele sempre está conosco, e não apenas nas noites de Natal...
E eu, menino, sorri... pois agora eu sei que Ele é Jesus... E é por causa Dele que existe o Natal.
É por causa Dele que existe esperança...
É por causa Dele que o amor é de essência divina, e todos nós, do primeiro ao último, temos, no fundo do coração, a centelha desse fogo sagrado... que nós envolve e ilumina... com sua invencível claridade.
É por causa Dele que aprendi a amar você...
Como minha família também!

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Juntos pelo coração...


Bob era um veterano da guerra do Vietnã. E na guerra deixou suas duas pernas, à conta da explosão de uma mina. Foi recebido em seu país, como herói. Mas verdadeiramente herói ele demonstrou ser, vinte anos depois de seu retorno.Isso porque o verdadeiro heroísmo brota do coração.
Era o ano de 1985 e ele trabalhava em sua garagem, num dia quente de verão. De repente, a tranqüilidade das horas foi rompida pelos gritos de uma mulher.
Bob verificou que os gritos vinham da casa vizinha e, com rapidez, moveu sua cadeira de rodas naquela direção.Entretanto, a vegetação densa que ali existia, não permitia o acesso da cadeira.Os gritos continuavam, desesperadores e ele não teve dúvidas. Jogou-se ao chão e foi se arrastando, entre os arbustos. Quando chegou à casa ao lado, percebeu que os gritos vinham da piscina. Era a mãe de uma criança de apenas 3 anos que assim se expressava...
A criança caíra na piscina. Era uma garotinha com deficiência física: nascera sem os braços. Não tinha como nadar.Bob mergulhou até o fundo e trouxe a pequena Stephanie de volta.Ela não tinha pulso, o rosto estava azulado. Não respirava.
Ele praticamente ordenou à mãe que chamasse os bombeiros, enquanto iniciou manobras de ressuscitação na criança.
Quando a mãe retornou, ainda aflita, informou que os para-médicos iriam demorar um pouco, pois se encontravam em outro atendimento.Ela chorava, sem saber o que fazer. Mas bob foi quem a sossegou.
Não se preocupe. Eu fui os braços dela para sair da piscina.
Agora sou os seus pulmões.
Não se preocupe. Juntos, vamos conseguir.
Alguns segundos mais e a menininha tossiu, recobrou a consciência e começou a chorar. Mãe e filha se abraçaram.
Como você sabia que tudo ia dar certo? - perguntou depois ao veterano de guerra a vizinha agradecida.
Minha senhora, quando a mina explodiu, arrancando-me as pernas, eu estava sozinho num campo.
Não havia ninguém para ajudar. Apenas uma menininha vietnamita.
Enquanto eu lutava, me arrastando, para chegar ao seu vilarejo, ela ficava repetindo, num inglês atravessado: ‘Está tudo bem. Você vai viver. Eu ser suas pernas. Juntos nós conseguir.’
Bem, eu consegui com a ajuda da garotinha. Agora, foi a minha oportunidade de retribuir o favor.E fico feliz por isso. É uma forma de dizer a Deus que agradeço por estar vivo.
Você pode até esquecer ...
Das sementes de esperança, afeto e felicidade que plantou no coração de alguém...
Mas,passe o tempo que passar...
Certamente esse alguém... Jamais esquecerá!
*Autor desc.*

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Além das Aparências


Antônio, um certo dia, quando voltava do trabalho dirigindo num trânsito bastante pesado, deparou-se com um senhor que dirigia apressadamente vinha cortando todo o mundo e, quando se aproximou do carro de Antonio, deu-lhe uma tremenda fechada, já que precisava atravessar para a outra pista.
Naquela hora, a vontade de Antônio foi de xingá-lo e impedir sua passagem, mas logo pensou:
- Coitado! Se ele está tão nervoso e apressado assim...
Vai ver que está com um problema sério e precisando chegar logo ao seu destino.
Pensando assim, foi diminuindo a marcha e o deixou passar.
Chegando em casa, Antônio recebeu a notícia de que seu filho de três anos havia sofrido um grave acidente e fora levado ao hospital.
Imediatamente seguiu para lá e, quando chegou, sua esposa veio ao seu encontro e o tranqüilizou dizendo:
- Graças a Deus está tudo bem, pois o médico chegou a tempo... Agora ele já está fora de perigo.
Antonio, aliviado, pediu que o levassem até o médico para agradecê-lo.
Qual não foi sua surpresa quando percebeu que o médico era aquele senhor apressado para o qual ele havia dado passagem!
"Procure ver as pessoas além das aparências".
*Autor desc.*
Imagine que por trás de uma atitude de alguém (que você julga arrogante),exista uma história, um motivo que leva a pessoa a agir de determinada forma.
Pense nisso!

Anjo feito gente...


Um editorial pelo Dia de Ação de Graças no jornal falava de uma professora que pediu aos alunos de sua classe de primeira série que desenhassem alguma coisa pela qual fossem gratos. Ela pensou em como estas crianças de vizinhanças pobres tinham realmente pouco pelo que agradecer. Mas sabia que a maioria delas desenharia perus ou mesas com comida. A professora ficou surpresa com o desenho que Douglas entregou...uma mão, desenhada de forma simples e infantil.
Mas mão de quem? A classe ficou encantada com a imagem abstrata. "Acho que deve ser a mão de Deus que nos dá o alimento", disse uma criança. "Um fazendeiro", disse outro, "porque cria os perus". Finalmente, quando os outros já haviam voltado ao trabalho, a professora se inclinou sobre a mesa de Douglas e perguntou de quem era a mão.
- É a sua mão, professora – murmurou ele.
Ela lembrou-se de que, várias vezes, no recreio, ela havia tomado Douglas, um garoto raquítico e desamparado, pela mão. Ela fazia isso freqüentemente com as crianças. Mas aquilo significava muito para Douglas. Talvez essa devesse ser a Ação de Graças de todos, não pelas coisas materiais que nos são dadas, mas pela chance, de todas as pequenas formas de dar aos outros.
*Autor deconhecido*
Obrigada...
Obrigada por você existir...
Por ter me estendido à mão...
Amparando-me quando eu mais precisava...
Incentivando-me a ver a vida com outros olhos...
À viver e a sonhar...
Você é muito especial para mim...
Uma jóia preciosa que jamais encontrarei em outro lugar...
Você estará para sempre em meu coração!

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008


Tem gente que tem cheiro de passarinho quando canta, de flor, quando ri. Ao lado delas, a gente se sente no balanço de uma rede que dança gostoso numa tarde grande, sem relógio e sem agenda... o tempo é outro... e a vida fica com a cara que ela tem de verdade, mas que a gente desaprende de ver.Tem gente que tem cheiro de colo de Deus...Ao lado delas, a gente sabe que os anjos existem e que alguns são invisíveis. Ao lado delas, pode ser abril, mas parece manhã de Natal.Tem gente que tem cheiro das estrelas que Deus acendeu no céu...Ao lado delas, a gente não acha que o amor é possível, tem certeza! A gente se sente visitando um lugar cheio de alegria, saboreando a delícia do toque suave que sua presença sopra no coração. Tem gente que tem cheiro de cafuné sem pressa... do acalanto que o silêncio canta... de passeio no jardim. Ao lado delas, a gente lembra que no instante em que rimos Deus está conosco, juntinho ao nosso lado. E a gente sorri feliz...
*Autor desc.*

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008


Eu aposto no valor dos sentimentos...
de pessoas que se buscam, se entrosam e se amam. Eu aposto nas possibilidades, na amizade sincera,na beleza infinita da natureza, no brilho da lua, na brisa que me levanta o ânimo, me dá certezas...
Eu aposto na vida, mesmo diante do maior problema, porque descobri que cada novo dia é uma folha em branco,onde posso escrever memórias, relembrar fatos e criar o futuro, futuro que rabisco com tons coloridos,
e que carinhosamente chamo de esperança...

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Isso se chama amor...


Você surgiu como suave melodia trazida pela brisa; cresceu no silêncio de minha alma e fez-se moldura em meu viver.
Isso se chama ventura...
Há algo em você que transparece num olhar, como estrela no céu atapetado de astros e exterioriza-se num sorriso como canção tocada na harpa dos ventos.
Isso se chama ternura...
Sem olhar, você me percebe, sem falar você me diz, sem me tocar você me abraça...
Isso se chama sensibilidade...
Quando me perco em labirintos, você me mostra o caminho de volta..
Quando exponho meus tantos defeitos, você faz de conta que não nota...
Se erro, você me devolve a razão...
Isso se chama compaixão...
Nos dias em que as horas passam lentas, sem graça, em você encontro alento.
Isso se chama aconchego...
Quando você está longe, no espelho da saudade eu vejo refletida a certeza do reencontro.
Nas noites sem estrelas, quando a escuridão envolve tudo em seu manto negro, você me faz relembrar que após a madrugada, vem o despertar do dia, com suas carícias de luz..
Isso se chama esperança.
Quando as marés dos problemas parecem tragar em suas ondas as minhas forças, em você encontro reconforto.
Se as tristezas pairam sobre meus dias, trazendo dor, você me traz tranqüilidade.
Você é um raio de sol, nos dias escuros...
É o pássaro gracioso que enfeita a amplidão azul...
Você é alma e coração.
É poema e canção...
É ternura e dedicação...
Tudo procura compreender, perdoar...
Sua companhia é doce...
... Isso se chama amor!
Surge depois que as nuvens ilusórias da paixão se desvanecem.
Que a alma se mostra nua, sem enfeites, sem fantasias, sem máscaras...
O amor é esse sentimento que brota todos os dias, como uma flor que explode de um botão, ao mais sutil beijo do sol...
Isso, sim, se chama amor...
*Autor desc.*

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008


O viajante caminhava pela estrada, quando observou o pequeno rio que começava tímido por entre as pedras. Foi seguindo-o por muito tempo. Aos poucos, ele foi tomando volume e se tornando um rio maior. O viajante continuou a segui-lo.
Bem mais adiante, o que era um pequeno rio se dividiu em dezenas de cachoeiras, num espetáculo de águas cantantes.
A música das águas atraiu mais o viajante, que se aproximou e foi descendo pelas pedras, ao lado de uma das cachoeiras. Descobriu, finalmente, uma gruta. A natureza criara com paciência caprichosa, formas na gruta. Ele a foi adentrando, admirando sempre mais as pedras gastas pelo tempo.
De repente, descobriu uma placa. Alguém estivera ali antes dele. Com a lanterna, iluminou os versos que nela estavam escritos. Eram versos do grande escritor Tagore, prêmio Nobel de literatura de 1913:
"Não foi o martelo que deixou perfeitas estas pedras, mas a água, com sua doçura, sua dança, e sua canção.
Onde a dureza só faz destruir, a suavidade consegue esculpir."
De todos os momentos da vida os mais preciosos são os desfrutados com
a suavidade e a doçura do amor.
*Autor desc.*

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

E na doçura de me amar sem ter razão... Me ensinou a amar também...


Quando Joey tinha somente cinco anos, a professora do jardim de infância pediu aos alunos que fizessem um desenho de alguma coisa que eles amavam. Joey desenhou sua família. Depois, traçou um grande círculo com lápis vermelho ao redor das figuras. Desejando escrever uma palavra acima do círculo, ele saiu de sua mesinha e foi até à mesa da professora e disse:
- Professora, como a gente escreve...? Ela não o deixou concluir a pergunta. Mandou-o voltar para o seu lugar e não se atrever mais a interromper a aula.
Joey dobrou o papel e o guardou no bolso. Quando retornou para sua casa, naquele dia, ele se lembrou do desenho e o tirou do bolso. Alisou-o bem sobre a mesa da cozinha, foi até sua mochila, pegou um lápis e olhou para o grande círculo vermelho.
Sua mãe estava preparando o jantar, indo e vindo do fogão para a pia, para a mesa. Ele queria terminar o desenho antes de mostrá-lo para ela e disse.
- Mamãe, como a gente escreve...?
- Menino, não dá para ver que estou ocupada agora? Vá brincar lá fora. E não bata a porta, foi a resposta dela. Ele dobrou o desenho e o guardou no bolso.
Naquela noite, ele tirou outra vez o desenho do bolso. Olhou para o grande círculo vermelho, foi até à cozinha e pegou o lápis. Ele queria terminar o desenho antes de mostrá-lo para seu pai. Alisou bem as dobras e colocou o desenho no chão da sala, perto da poltrona reclinável do seu pai e disse:
- Papai, como a gente escreve...?
- Joey, estou lendo o jornal e não quero ser interrompido. Vá brincar lá fora. E não bata a porta. O garoto dobrou o desenho e o guardou no bolso. No dia seguinte, quando sua mãe separava a roupa para lavar, encontrou no bolso da calça do filho enrolados num papel, uma pedrinha, um pedaço de barbante e duas bolinhas de gude. Todos os tesouros que ele catara enquanto brincava fora de casa. Ela nem abriu o papel. Atirou tudo no lixo. Os anos passaram...
Quando Joey tinha 28 anos, sua filha de cinco anos, Annie fez um desenho. Era o desenho de sua família. O pai riu quando ela apontou uma figura alta, de forma indefinida e ela disse:- Este aqui é você, papai! A garota também riu. O pai olhou para o grande círculo vermelho feito por sua filha, ao redor das figuras e lentamente começou a passar o dedo sobre o círculo.
Annie desceu rapidamente do colo do pai e avisou: eu volto logo! E voltou. Com um lápis na mão. Acomodou-se outra vez nos joelhos do pai, posicionou a ponta do lápis perto do topo do grande círculo vermelho e perguntou.
- Papai, como a gente escreve amor? Ele abraçou a filha, tomou a sua mãozinha e a foi conduzindo, devagar, ajudando-a a formar as letras, enquanto dizia: amor, querida, amor se escreve com as letras T...E...M...P...O (TEMPO).
Conjugue o verbo amar todo o tempo. Use o seu tempo para amar. Crie um tempo extra para amar, em especial, o que importa é ter quem ouça e opine, quem participe e vibre, quem conheça e incentive.
Não espere que as pessoas que você ama, tenham que descobrir sozinhas como se soletra amor...
Por fim, lembre: se você não tiver tempo para amar, crie.
Palavras até podem conquistar temporariamente... Mas atitudes, nos fazem ganhar ou perder para sempre as pessoas que amamos...

domingo, 30 de novembro de 2008

Aprendi que quando não tenho mais forças para carregar meu fardo, Deus o tira das minhas costas e ainda me carrega no colo...


Recebi...
Gostei!!!
O Colo de Deus
Quando te sentires só e desamparada,
Saibas que existe um lugar reservado
Para que possas descansar teu espírito
E voltar a florescer como as manhãs de primavera.
Um lugar onde podes abandonar teus conflitos, teus medos,
Pois estarás em eterna segurança e proteção.
Um lugar onde nada te pode ferir e nem assombrar-te
Porque é feito de luz e sabedoria.
Um lugar onde poderás chorar em paz
Pela saudade sentida do teu verdadeiro Lar.
Um lugar onde poderás falar de ti
Porque serás ouvido com amor e atenção.
Um lugar onde não precisas de adornos,
Porque serás reconhecido como o Filho de Deus.
Um lugar onde podes ficar em quietude,
Porque encontrarás a paz.
Um lugar onde sentirás o quanto és amada e valiosa
Porque encontrarás os teus iguais.
Tu estás no Colo de Deus.
Desfruta, porque ele te pertence por toda a eternidade!
*Desc.autoria*

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Quem tem amigos pode se dizer feliz...


Meus amigos são todos assim: metade loucura, outra metade santidade. Escolho-os não pela pele, mas pela pupila, que tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante.
Fico com aqueles que fazem de mim louco e santo.
Deles não quero resposta, quero meu avesso.
Que me tragam dúvidas e angústias e agüentem o que há de pior em mim.
Para isso, só sendo louco.
Louco que senta e espera a chegada da lua cheia.
Quero-os santos, para que não duvidem das diferenças e peçam perdão pelas injustiças.
Escolho meus amigos pela cara lavada e pela alma exposta.
Amigo que não ri junto, não sabe sofrer junto.
Meus amigos são todos assim: metade bobeira, metade seriedade.
Não quero risos previsíveis, nem choros piedosos.
Pena, não tenho nem de mim mesmo, e risada, só ofereço ao acaso.
Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem, mas lutam para que a fantasia não desapareça.
Não quero amigos adultos, nem chatos.
Quero-os metade infância e outra metade velhice.
Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto e velhos, para que nunca tenham pressa.
Tenho amigos para saber quem eu sou, pois vendo-os loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei de que a normalidade é uma ilusão imbecil e estéril.

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Você é uma estrela!


"No universo existem algumas estrelas...
Que brilham mais do que as outras...
E VOCÊ é uma delas!"

Você é uma estrela...

Quando um sonho se torna realidade, a gente nem acredita.
Não sabe se chora, se ri ou grita. Se belisca. Abre e fecha os olhos. Apalpa.

Talvez esteja em nossa natureza, não acreditar na realização dos próprios sonhos.

A gente espera, mas no fundo não acredita.

Olhamos para eles, como olhamos para o arco-íris e para as estrelas...
Lindos, encantadores, maravilhosos e inatingíveis.

Gostamos de olhar, mesmo cientes de que nunca poderemos tocá-los. O fato de existirem já é um encanto e um milagre Divino.

Assim, vamos nos satisfazendo... Nos acomodando... E o tempo passando.

Mas,podemos muito mais!
Lembre:-se: Você é uma estrela! Acredite. Corra atrás dos seus sonhos...

Muitas vezes, olhando para o que os outros conseguem realizar... Pensamos que eles têm muita sorte. Não nos incluímos nessa categoria.

Mas, se um dia resolvessemos pegar as sete cores do arco-íris e trazer pra realidade das nossas vidas, nós veríamos que não é uma questão de sorte... Que nós também podemos.

Se aproveitássemos o brilho das estrelas para iluminar nosso caminho, poderíamos ver a estrada com mais nitidez.

Muitas vezes, vivemos de cinza por opção, pois a vida é colorida, é intensa.

Vamos olhá-la com olhos nus. Tocá-la. Vivê-la. Amá-la. Correr atrás do que desejamos e, esticar os braços até alcançarmos.

Subir escadas, transpor barreiras. Lutar pelo que sonhamos. Brigar, se for preciso. Chorar, mas de pé.

Quem sabe assim, a gente não se surpreenda tanto, quando nossa mão atingir, mesmo se timidamente, uma das cores do arco-íris ou a ponta de uma estrela.

Talvez outros se surpreendam. Mas nós não! Por que acreditamos.

Por que dentro de nós, sabíamos que o caminho poderia ser longo, mas que um dia chegaríamos lá.
*Autor desc.*

quinta-feira, 20 de novembro de 2008


Quando as pessoas descobrem a beleza
que carregam na alma, logo se dão conta
das infinitas possibilidades de transformação
que podem realizar em suas vidas.
Quando penso em desistir...
Lembro-me da esperança que me move.
"Quando admiro a maravilha
de um pôr-do-sol ou a beleza
de um luar, minha alma
se expande em reverência
ao Criador."
*Mahatma Gandhi*

"Tudo começa pequeno nessa vida; E só cresce se o permitimos!"


"A gente ama enquanto pode...
Esquece quando percebe que é preciso...
E aprende que só vale a pena lutar
por aquilo que vale a pena conquistar!"
*Autor desc.*

quarta-feira, 19 de novembro de 2008


"Há pessoas que nos roubam...
Há pessoas que nos devolvem!"

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Sem perder a capacidade de sorrir e amar... Lembrarei para sempre: " nos perigos, a inocência é uma grande defesa".


A garota fazia a pé o percurso até a escola, tanto na ida como na volta. Certo dia, de volta para casa, desabou uma forte tempestade. Como era o horário que a filha deveria estar saindo da escola a mãe dirigiu-se para o local, pois imaginava que a filha estaria apavorada com tantos raios e trovões.
Quando encontrou a menina andando no meio da tempestade, a mãe reparou, surpresa, que, a cada relâmpago a criança olhava para cima e sorria.
Finalmente, quando a filha entrou no carro, a mãe, curiosa, comentou:
- Você parecia não estar com medo da chuva, pois reparei que estava sorrindo a cada relâmpago.
- Claro, mãe - respondeu a garota - O céu não para de tirar fotos minhas!!
E quero que Deus me veja sempre sorrindo.
*Autor desc.*
A inocência e a sinceridade são sem dúvidas... A doçura e a cumplicidade das relações humanas!!!
Deus guarde você no coração dele!

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Quero saber de você...


"Gostaria que pensasse em mim... Como alguém que se importa com você..."
Não me importa o que você faz para sobreviver.
Quero saber qual a sua dor e se você tem coragem de encontrar o que seu coração anseia.
Não me importa saber sua idade.
Quero saber se você se arriscaria parecer como um louco por amor, pelos seus sonhos pela aventura de estar vivo.
Não me importa saber quais planetas estão quadrando sua lua.
Quero saber se você tocou o âmago de sua tristeza, se as traições da vida lhe ensinaram, ou se omitiu por medo de sofrer.
Quero saber se você consegue sentar-se com as dores,minhas ou suas, sem se mexer para escondê-las, diluí-las ou fixá-las.
Quero saber se você pode conviver com a alegria, minha ou sua, se pode dançar com selvageria e deixar o êxtase preenchê-lo até o limites em lembrar de suas limitações de ser humano.
Não me importa se a estória que você me conta é verdadeira.
Quero saber se você é capaz de desapontar o outro para ser verdadeiro para si mesmo, se pode suportar a acusação da traição e não trair sua própria alma.
Quero saber se você pode enxergar a beleza mesmo que não sejam bonitos todos os dias, e se pode perceber na sua vida a presença de Deus.
Quero saber se você pode viver com as falhas, suas e minhas, e ainda estar de pé na beira do lago e gritar para o prateado da lua cheia.... "Sim"!
Não me importa saber onde você mora ou quanto dinheiro tem.
Quero saber se você pode levantar depois de uma noite de pesar e desespero exausto, e fazer o que tem de fazer para as crianças.
Não me importa saber quem você é, ou como veio parar aqui.
Quero saber se você estará ao meu lado no centro do fogo sem recuar.
Não me importa saber onde, o que, ou com quem você estudou.
Quero saber o que sustenta o seu interior quando todo o resto desaba.
Quero saber se você pode estar só consigo mesmo e se verdadeiramente gosta da companhia que carrega em seus momentos vazios.
Feliz caminhada a todos...Desejo que encontrem a coragem e sabedoria para serem verdadeiros consigo mesmos.
*Oriah Mountain Dreamer*

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Se foi bom encontrar você? Sim, maravilhoso!!!


Deus me deu Você...
Para que eu me enxergasse,
Para manter-me forte... Ajudar-me a tocar em frente.
Deus me deu Você
Para partilhar meu coração e minha alma,
Para trazer-me coragem e esperança,
Para ensinar-me o significado do Amor...
Deus me deu Você
Para aceitar-me como sou,
Para entender minhas dificuldades,
Para que eu tivesse um Amigo de verdade.
Deus me deu Você
Para trazer-me lições,ajudar-me a crescer
E fortalecer meu espírito.
Deus me deu Você
Para dar-me esperanças,clarear meus pensamentos
E encorajar os meus sonhos.
Deus me deu Você
Para inspirar-me a ser o melhor que eu possa,
Para mostrar-me a importância da verdade e da alegria
De oferecer meu coração ao conforto de um outro coração.
Deus me deu Você
Para ensinar-me a deixar as tristezas de lado,
Para eu declarar-me vulnerável quando assim estou
E para mostrar meu verdadeiro eu...
E minhas ocultas esperanças.
Deus me deu Você
Para amar,para assumir e entregar minha confiança
Da forma que eu sempre quis.
Ele me deu Você
Porque tinha um plano:
Ensinar-me que a beleza não está no que vemos,
e sim no que sentimos...
Ele me deu Você
Para fazer-me Feliz...
E dentro de mim recriar o amor!
*Autor desc.*

Já segurei nas mãos de alguém por medo, já tive tanto medo, ao ponto de nem sentir minhas mãos. Já escondi um amor com medo de perdê-lo, já perdi um amor por escondê-lo. Já me afastei de pessoas que amava, já me arrependi por isso.
Já passei noites chorando até pegar no sono, já fui dormir tão feliz, ao ponto de nem conseguir fechar os olhos. Já acreditei em amores perfeitos, já descobri que eles não existem. Já amei pessoas que me decepcionaram, já decepcionei pessoas que me amaram. Já passei horas na frente do espelho tentando descobrir quem sou, já tive tanta certeza de mim, ao ponto de querer sumir. Já menti e me arrependi depois, já falei a verdade e também me arrependi. Já fingi não dar importância às pessoas que amava, para mais tarde chorar quieta em meu canto. Já sorri chorando, já chorei de tanto rir. Já acreditei em pessoas que não valiam a pena, já deixei de acreditar nas que realmente valiam. Já tive crises de riso quando não podia.Já senti muita falta de alguém, mas nunca lhe disse. Já gritei quando deveria calar, já calei quando deveria gritar. Muitas vezes deixei de falar o que penso para agradar uns, outras vezes falei o que não pensava para magoar outros. Já fingi ser o que não sou para agradar uns, já fingi ser o que não sou para desagradar outros. Já contei piadas e mais piadas sem graça, apenas para ver um amigo feliz. Já inventei histórias com final feliz para dar esperança a quem precisava. Já sonhei demais, ao ponto de confundir com a realidade... Já tive medo do escuro, hoje no escuro " me agacho, fico ali, me acho,". Já cai inúmeras vezes achando que não iria me reerguer, já me reergui inúmeras vezes achando que não cairia mais. Já liguei para quem não queria apenas para não ligar para quem realmente queria.Já chorei ao ver um carro partindo, por ele levar embora, quem eu amava. Já chamei por minha mãe no meio da noite fugindo de um pesadelo. Mas ela não apareceu e foi um pesadelo maior ainda.Já chamei pessoas próximas de "amigo" e descobri que não eram... Algumas pessoas nunca precisei chamar de nada e sempre foram e serão especiais para mim... Não me dêem fórmulas certas, porque eu não espero acertar sempre.
Não me mostrem o que esperam de mim, quero seguir meu coração!
Não me façam ser o que não sou. Não sei amar pela metade...
Não sei voar com os pés no chão.
*Autor desc*

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Sentir-se amado é mais do que saber-se amado...


Diante de uma vitrine atrativa, um menino pergunta o preço dos filhotes à venda. - Entre 30 e 50 dólares, respondeu o dono da loja.
O menino puxou uns trocados do bolso e disse:
- Eu só tenho 2,37 dólares, mas eu posso ver os filhotes?
O dono da loja sorriu e chamou Lady, que veio correndo, seguida de cinco
bolinhas de pêlo. Um dos cachorrinhos vinha mais atrás, mancando de forma visível. Imediatamente o menino apontou aquele cachorrinho e perguntou:
- O que é que há com ele? O dono da loja explicou que o veterinário tinha examinado e descoberto que ele tinha um problema na junta do quadril, sempre mancaria e andaria devagar. O menino se animou e disse:
- Esse é o cachorrinho que eu quero comprar! O dono da loja respondeu:
- Não, você não vai querer comprar esse. Se você realmente quiser
ficar com ele, eu lhe dou de presente.
O menino ficou transtornado e, olhando bem na cara do dono da loja,
com o seu dedo apontado, disse: - Eu não quero que você o dê para mim. Aquele cachorrinho vale tanto quanto qualquer um dos outros e eu vou pagar tudo. Na verdade, eu lhe dou 2,37 dólares agora e 50 centavos por mês, até completar o preço total. O dono da loja contestou:
- Você não pode querer realmente comprar este cachorrinho. Ele nunca
vai poder correr, pular e brincar com você e com os outros cachorrinhos.
Aí, o menino abaixou e puxou a perna esquerda da calça para cima, mostrando a sua perna com um aparelho para andar. Olhou bem para o dono da loja e respondeu:- Bom, eu também não corro muito bem e o cachorrinho vai precisar de alguém que entenda isso.
Todos nós precisamos de alguém que nos compreenda e nos ame do jeito que somos.

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

A amizade é o ninho do amor...



Da amizade há o despertar do amor...
É através dela... Que um coração
acolhe e agasalha o outro.
*Autor desc.*

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Minha vida é bem melhor por ter você...


"... não morrerá quem soube amar e que seja sempre assim, que eu deixe só o bem que existe em mim... Se com você não consegui, eu voltei quem sabe assim, a gente possa se olhar, como quem nunca se viu, e no perdão recomeçar... pra depois reconhecer: minha vida é bem melhor por ter você”.
Ver a felicidade na falta de tempo é um desafio. Supõe uma superação dos muros que nos vedam para a beleza dos campos. Os campos existem. Os muros também. E a felicidade mora nesse pequeno espaço que nos separa daquilo que esperamos. Ela está também na espera e na preparação. É por isso que quando esperamos demais por uma realidade e ela acontece, temos a sensação de que não fora tudo aquilo que esperávamos e que poderia ser melhor! Equívoco. É que a espera foi muito mais feliz do que o acontecimento. Bom mesmo é saber viver os dois. A espera e a concretização. Melhor ainda é saber que tudo isso é um acontecimento único, dividido em partes. Ser feliz é recolher a parte de cada dia. É concretizar as mínimas esperas, recolher os mais insignificantes detalhes e aplicá-los na construção do mosaico que somos nós. Um poeta dizia: Simplicidade é querer uma coisa só. Concordo com ele. No momento em que nos centramos na busca de um sonho único nos tornamos mais simples, menos complicados. Deixamos de dispersar nossas forças e as canalizamos para um único ponto. E então nos tornamos mais fortes. Fortaleza é um desdobramento da simplicidade! Querer uma coisa só requer força e coragem. Só os simples sabem disso.
É na dedicação àquilo que amamos que a felicidade brota. Não há tempo para outras coisas. Não há dispersão de energias. Há apenas a centralidade do desejo e o movimento da vida a nos despertar reações felizes.
Gostaria de chegar ao seu coração... Gostaria de chegar trazendo alguma diferença à sua vida. Trazendo, quem sabe, alguma felicidade....
A mesma que sinto... A mesma que faz meu coração sorrir ao te ver chegar.
*Desc. a autoria

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Pelo Resto de Nossas Vidas


Existem coisas pequenas e grandes,
coisas que levaremos para o resto de nossas vidas.
Talvez sejam poucas, quem sabe sejam muitas,
dependem de cada um, depende da vida que cada um de nós levou.
Levaremos lembranças, coisas que sempre serão inesquecíveis para
nós, coisas que nos marcaram, que mexeram com a
nossa existência em algum instante.
Provavelmente iremos pela vida a fora colecionando essas coisas,
colocando em ordem de grandeza cada detalhe que nos foi importante, cada momento que interferiu nos nossos dias, que deixou marcas, cada instante que foi gravado no nosso peito como uma tatuagem. Marcas, isso... Serão marcas, umas mais profundas,
outras superficiais, porém com algum significado também.
Serão detalhes que guardaremos dentro de nós e que
se contarmos para terceiros talvez não tenha a menor importância
pois só nós saberemos o quanto foi incrível vivê-los.
Poderá ser uma música, quem sabe um livro, talvez uma poesia,
uma carta, um e-mail, uma viagem, uma frase que alguém tenha
nos dito num momento certo. Poderá ser um raiar de sol, um buquê de flores que se recebeu, um cartão de natal, uma palavra amiga num momento preciso. Talvez venha a ser um sentimento que foi abandonado, uma decepção, a perda de alguém querido,
um certo encontro casual, um desencontro proposital.
Quem sabe uma amizade incomparável, um sonho que foi alcançado
após muita luta, um que deixou de existir por puro fracasso.
Pode ser simplesmente um instante, um olhar, um sorriso, um perfume,um beijo. Para o resto de nossas vidas levaremos pessoas guardadas dentro de nós. Umas porque nos dedicaram um carinho enorme, outras porque foram o objeto do nosso amor,
ainda outras por terem nos magoado profundamente,
quem sabe haverão algumas que deixarão marcas profundas
por terem sido tão rápidas em nossas vidas e terem conseguido
ainda assim plantar dentro de nós tanta coisa boa.
Lá na frente é que poderemos realmente saber a qualidade de vida
que tivemos, a quantidade de marcas que conseguimos carregar
conosco e a riqueza que cada uma delas guardou dentro de si.
Bem, lá na frente é que poderemos avaliar do que exatamente foi feita a nossa vida, se de amor ou de rancor, se de alegrias ou
tristezas, se de vitórias ou derrotas, se de ilusões ou realidades.
Pensem sempre que hoje é só o começo de tudo...
Ponha a mão no peito e sinta as batidas do seu coração.
Esse é o relógio da sua vida tiquetaqueando a contagem regressiva
do tempo que lhe resta.
*Desc.autoria*

sábado, 25 de outubro de 2008

Você já sentiu na própria pele... a dor da indiferença?


“Da boca dos poetas mais amadores saem as palavras mais belas e puras,
mesmo que poucas e curtas são palavras que gritam de um coração que ainda tem esperança.”

O homem desesperado alcançou, um dia, a presença do Cristo e clamou:
- Senhor, que fazer para sair do labirinto da Terra? Tudo sombra...
Maldade e indiferença angustia e aflição dominam as criaturas que, a meu ver,
se debatem num mar de trevas... Senhor, onde está o caminho que me assegura a libertação?
Jesus o afagou e respondeu generosamente:
- Filho, ninguém te impede de acender a própria Luz.
"Apesar de tantas decepções, somos um ser singular;
o único que sabe que seu maior desafio é a sabedoria do amor."

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

A Magia da Comunicação


Havia um cego que pedia esmola à entrada do Viaduto do Chá, em São Paulo. Todos os dias passava por ele, de manhã e à noite, um publicitário que deixava sempre alguns centavos no chapéu do pedinte. O cego trazia pendurado no pescoço um cartaz com a frase:

CEGO DE NASCIMENTO. UMA ESMOLA POR FAVOR.

Certa manhã o publicitário teve uma idéia, virou o letreiro do cego ao contrario e escreveu outra frase. À noite depois de um dia de trabalho perguntou ao cego como é que tinha sido seu dia.

O cego respondeu, muito contente:
-"Até parece mentira, mas hoje foi um dia extraordinário. Todos que passavam por mim deixavam alguma coisa. Afinal, o que é que o senhor escreveu no letreiro???

O publicitário havia escrito uma frase breve, mas com sentido e carga emotiva suficientes para convencer os que passavam a deixarem algo para o cego.

A frase era:

EM BREVE CHEGARÁ A PRIMAVERA E EU NÃO PODEREI VÊ-LA.

*Autor Desconhecido*

segunda-feira, 20 de outubro de 2008


Era uma vez um riacho de águas cristalinas, muito bonito, que serpenteava entre as montanhas.Em certo ponto de seu percurso, notou que à sua frente havia um pântano imundo, por onde deveria passar. Olhou, então, para Deus e protestou:
"Senhor, que castigo! Eu sou um riacho tão límpido, tão formoso, e você me obriga a atravessar um pântano sujo como esse! Como faço agora?" Deus respondeu:
"Isso depende da sua maneira de encarar o pântano. Se ficar com medo, você vai diminuir o ritmo de seu curso, dará voltas e, inevitavelmente, acabará misturando suas águas com as do pântano, o que o tornará igual a ele. Mas, se você o enfrentar com velocidade, com força, com decisão, suas águas se espalharão sobre ele, a umidade as transformará em gotas que formarão nuvens, e o vento levará essas nuvens em direção ao oceano. Aí você se transformará em mar".Assim é a vida.
As pessoas engatinham nas mudanças. Quando ficam assustadas, paralisadas, pesadas, tornam-se tensas e perdem a fluidez e a força.É preciso entrar pra valer nos PROJETOS DA VIDA, ATÉ QUE O RIO SE TRANSFORME EM MAR.
Se uma pessoa passar a vida toda evitando sofrimento, também acabará evitando o prazer que a vida oferece. Há milhares de tesouros guardados em lugares onde precisamos ir para descobri-los. Há tesouros guardados numa praia deserta, numa noite estrelada, numa viagem inesperada, num salto de asa-delta...
O importante é ir ao encontro deles, ainda que isso exija uma boa dose de coragem e desprendimento.Não procure o sofrimento.Mas, se ele fizer parte da conquista, enfrente-o e supere-o.
Arrisque, ouse, avance...
A vida é uma aventura gratificante para quem tem coragem de arriscar."
*Roberto Shinyashiki*

sábado, 18 de outubro de 2008

A confiança também se aprende... Isso faz toda a diferença!

“Amar por mil razões e sem razão,
a vida é o caminho dessa descoberta"
Falar do amor é como falar da fé...
Não no acreditar como um “andar de olhos fechados”
Mas confiar... com a esperança e a coragem
de uma aliança que não se traz no dedo e sim no coração.

Pense num lugar onde você conheceu a felicidade...
Um lugar belo e ensolarado,
Onde tudo parecia existir para você.
Pense num tempo quando seu coração transbordava de alegria...
Um tempo em que tudo em sua vida era único, perfeito, luminoso...
Pense nas mais lindas sensações que você já sentiu...
Um sentimento de amor e encanto tão absoluto
que nada nesse mundo poderia apagar...
Pense em todas essas coisas e vai começar
a entender o que sinto por você!!!
*Autor desc.*

terça-feira, 14 de outubro de 2008

A Morte... *Pedro Bial*


Assisti a algumas imagens do velório do Bussunda, quando os colegas do Casseta & Planeta deram seus depoimentos,parecia que a qualquer instante iria estourar uma piada,estava tudo sério demais, faltava a esculhambação, a zombaria, a estruturação da cena,mas nada acontecia ali de risível, era só dor e a perplexidade, que é mesmo o que causa em todos os que ficam. A verdade é que não havia nada a acrescentar no roteiro:a morte por si só, é uma piada pronta. A morte é ridícula. Você combinou de jantar com a namorada, está em pleno tratamento dentário. Tem planos para semana que vem, precisa autenticar um documento em cartório... Colocar gasolina no carro e no meio da tarde... MORRE. Como assim? E os e-mails que você ainda não abriu? O livro que ficou pela metade?Telefonema que você prometeu dar a tardinha para um cliente?Não sei de onde tiraram esta idéia: MORRER...A troco de que? Você passou mais de 10 anos da sua vida dentro de um colégio estudando fórmulas químicas que não serviram para nada, mas se manteve lá, fez as provas, foi em frente.Praticou muita educação física, quase perdeu o fôlego. Mas não desistiu.Passou madrugadas sem dormir para estudar pro vestibular mesmo sem ter certeza do que gostaria de fazer da vida, cheio de duvidas quanto à profissão escolhida...Mas era hora de decidir, então decidiu, e mais uma vez foi em frente...De uma hora pra outro, tudo isso termina... Numa colisão na freeway... Numa artéria entupida... Num disparo feito por um delinqüente que gostou do seu tênis... Qual é? Morrer é um chiste.Obriga você a sair no melhor da festa sem se despedir de ninguém, sem ter dançado com a garota mais linda, sem ter tido tempo de ouvir outra vez sua música preferida. Você deixou em casa suas camisas penduradas nos cabides, sua toalha úmida no varal, e penduradas também algumas contas...Os outros vão ser obrigados a arrumar suas tralhas, a mexer nas suas gavetas...A apagar as pistas que você deixou durante uma vida inteira.Logo você que dizia: das minhas coisas cuido eu.Que pegadinha macabra: você sai sem tomar café e talvez não almoce, caminha por uma rua e talvez não chegue na próxima esquina, começa a falar e talvez não conclua o que pretende dizer. Não faz exames médicos, fuma dois maços por dia, bebe de tudo, curte costelas gordas e mulheres magras e morre num sábado de manha. Se faz check-up regulares e não tem vícios, morre do mesmo jeito... Isso é para ser levado a sério?Tendo mais de cem anos de idade, vá lá, o sono eterno pode ser bem vindo... Já não há muito mesmo a fazer, o corpo não acompanha a mente, e a mente também já rateia, sem falar que há quase nada guardado nas gavetas. ok, hora de descansar em paz. Mas antes de viver tudo?Morrer cedo é uma transgressão, desfaz a ordem natural das coisas. Morrer é um exagero. E, como se sabe, o exagero é a matéria-prima das piadas. Só que esta não tem graça. Por isso viva tudo que há para viver. Não se apegue as coisas pequenas e inúteis da vida... Perdoe... Sempre!!!

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Viver Não Dói



Definitivo, como tudo o que é simples.
Nossa dor não advém das coisas vividas,
mas das coisas que foram sonhadas
e não se cumpriram.
Por que sofremos tanto por amor?

O certo seria a gente não sofrer,
apenas agradecer por termos conhecido
uma pessoa tão bacana,
que gerou em nós um sentimento intenso
e que nos fez companhia por um tempo razoável,
um tempo feliz.
Sofremos por quê?

Porque automaticamente esquecemos
o que foi desfrutado e passamos a sofrer
pelas nossas projeções irrealizadas,
por todas as cidades que gostaríamos
de ter conhecido ao lado do nosso amor
e não conhecemos,
por todos os filhos que
gostaríamos de ter tido junto e não tivemos,
por todos os shows e livros e silêncios
que gostaríamos de ter compartilhado,
e não compartilhamos.
Por todos os beijos cancelados,
pela eternidade.

Sofremos não porque
nosso trabalho é desgastante e paga pouco,
mas por todas as horas livres
que deixamos de ter para ir ao cinema,
para conversar com um amigo,
para nadar, para namorar.

Sofremos não porque nossa mãe
é impaciente conosco,
mas por todos os momentos em que
poderíamos estar confidenciando a ela
nossas mais profundas angústias
se ela estivesse interessada
em nos compreender.
Sofremos não porque nosso time perdeu,
mas pela euforia sufocada.

Sofremos não porque envelhecemos,
mas porque o futuro está sendo
confiscado de nós,
impedindo assim que mil aventuras
nos aconteçam,
todas aquelas com as quais sonhamos e
nunca chegamos a experimentar.
Como aliviar a dor do que não foi vivido?
A resposta é simples como um verso:
Se iludindo menos e vivendo mais!!

A cada dia que vivo,
mais me convenço de que o
desperdício da vida
está no amor que não damos,
nas forças que não usamos,
na prudência egoísta que nada arrisca,
e que, esquivando-se do sofrimento,
perdemos também a felicidade..

A dor é inevitável.
O sofrimento é opcional.
*Carlos Drummond de Andrade*

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

" Viver é um aprendizado enorme em compreender que o outro é tão humano quanto você."


Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver a vida, apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.
Ser feliz é se tornar um autor da própria história.
É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma e agradecer a cada manhã pelo milagre da vida.
Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos.
É saber falar de si mesmo.
Ser feliz é deixar viver a criança livre, alegre e simples que mora dentro de cada um de nós.
É ter maturidade para falar "eu errei".
É ter ousadia para dizer "me perdoe".
É ter sensibilidade para expressar "eu preciso de você".
É ter capacidade de dizer "eu te amo".
Desejo que a vida se torne um canteiro de oportunidades para você ser feliz...
E, quando você errar o caminho, recomece tudo de novo, pois assim você será cada vez mais apaixonado pela vida.
Não espere perder para valorizar, aproveite enquanto aquilo que amas ainda está ao seu alcance. Se precisar lutar, lute. Se precisar correr, corra. Não abra mão jamais dos seus sentimentos, pois tudo aquilo que é feito com amor, é perfeito, é sincero!
Jamais desista de si mesmo!!!
Jamais desista das pessoas que você ama.
Jamais desista de ser feliz, pois a vida é um espetáculo imperdível.
E você é um ser humano especial!

*Autor desconhecido*

Uma questão de "compreensão":- é compreender que a grandeza da vida também se deve aos obstáculos vencidos...


Passamos uma vida presos,
qual pássaros em suas gaiolas!

Medo de amar, de olhar a vida de frente...
E, naquele pequeno espaço,
cantamos nossas dores e sonhos!

Muitas vezes, as portas de nossas gaiolas se abrem...
Mas permanecemos ali, acostumados,
encolhidos as nossas vontades e sonhos!

Não tenha dúvida você,
à primeira oportunidade,
deve alçar o vôo dos falcões,
calma, confiante, determinada!
Ame sem medo,
brinque um pouco com a vida !
Não tenha medo dos rochedos e
sobre eles,estenda a sua asa
corajosa de falcões!
Solte-se ao vento,
e deixe-na,levá-la ao sonho!

Como o Condor,
tente enxergar as pequeninas
coisas a sua volta e saber apreciá-las!
Não seja passarinho de gaiola,
mas, Falcões e Condores do céu !
A cada dia existe uma renovação constante,
e nunca um será como o outro...
Há sorrisos,
esperando-lhe,
dias de sol, o abraço dos amigos,dos filhos e tantos sonhos lindos !

Um amor lhe espera,para com você, voar...voar ...
Porque a vida é um recomeçar diário de um vôo!

E, gaiolas não foram feitas para pássaros...
Tão pouco para Falcões !

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Marcas no Coração...


Um jovem estava no centro da cidade, proclamando ter o coração mais belo da região. Uma multidão o cercou e todos admiraram o seu coração.Não havia marca ou qualquer outro defeito. Todos concordaram que aquele era o coração mais belo que já tinham visto.
O jovem ficou muito orgulhoso por seu belo coração. De repente, um velho apareceu diante da multidão e disse:
-- Por que o coração do jovem não é tão bonito quanto o meu?
A multidão e o jovem olharam para o coração do velho, que estava batendo com vigor, mas tinha muitas cicatrizes. Havia locais em que pedaços tinham sido removidos e outros tinham sido colocados no lugar, mas estes não encaixavam direito, causando muitas irregularidades. Em alguns pontos do coração, faltavam pedaços.
O jovem olhou para o coração do velho e disse:
-- O senhor deve estar brincando... compare nossos corações. O meu está perfeito, intacto e o seu é uma mistura de cicatrizes e buracos!
-- Sim, - disse o velho. - olhando, o seu coração parece perfeito, mas eu não trocaria o meu pelo seu. Veja, cada cicatriz representa uma pessoa para a qual eu dei o meu amor. Tirei um pedaço do meu coração e dei para cada uma dessas pessoas. Muitas delas deram-me também um pedaço do próprio coração para que eu colocasse no meu, mas, como os pedaços não eram exatamente iguais, há irregularidades. Mas eu as estimo, porque me fazem lembrar do amor que compartilhamos. Algumas vezes, dei pedaços do meu coração a quem não me retribuiu. Por isso, há buracos. Eles doem. Ficam abertos, lembrando-me do amor que senti por essas pessoas.... E aí, jovem? Agora você entende o que é a verdadeira beleza?
O jovem ficou calado e lágrimas escorriam pelo seu rosto. Ele aproximou-se do velho. Tirou um pedaço de seu perfeito e jovem coração e ofereceu ao velho, que retribuiu o gesto. O jovem olhou para o seu coração, não mais perfeito como antes, mas mais belo que nunca.
Os dois se abraçaram e saíram caminhando lado a lado.
Como deve ser triste passar a vida com o coração intacto.
O homem não é sábio porque sabe, ele é sábio porque ama.
*Autor desconhecido*

Do silêncio


O autor de “O pequeno príncipe”, Saint-Exupéry, serviu durante alguns anos como comandante de um pequeno aeroporto ao norte da África. Aqui ele nos fala do silêncio do deserto:

“Era um silêncio de paz, quando as tribos que viviam perto de nós estavam reconciliadas; era um silêncio de meio-dia, quando o calor do sol suspende os pensamentos e os movimentos do homem. Era um falso silêncio, quando soprava o vento do norte, anunciando uma tempestade de areia; era um silêncio de mistério, quando eu me sentava diante de um árabe para tomar chá, e não conseguia decifrar os seus olhos”.

“Era um silêncio tenso, quando o piloto que estávamos esperando tardava a chegar; e um silêncio melancólico, quando a mala postal era aberta, e não continha a carta da pessoa que eu amava. O silêncio era sempre o mesmo, mas ele tinha várias faces”.
*Desc.autoria*

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Bendita dor... Que quando vem... É olhada com fé!


Sobre a coragem
Então, você me acha corajosa? ela perguntou.
Sim, eu acho.
Talvez eu seja. Mas, isso é porque eu tive alguns bons professores. Vou te contar sobre um deles. Há muitos anos, quando trabalhava como voluntária no Hospital Stanford, conheci uma garotinha chamada Liza que sofria de uma doença grave e rara. Aparentemente, sua única chance de recuperação era uma transfusão de sangue de seu irmão de cinco anos, que sobrevivera milagrosamente à mesma doença e desenvolvera os anticorpos necessários para combater o mal. O médico explicou a situação ao irmãozinho dela e perguntou ao menino se ele doaria seu sangue à irmã. Vi-o hesitar por apenas um momento antes de respirar profundamente e dizer:
Sim, eu o farei, se for para salvar Liza.
À medida que a transfusão transcorria ele estava deitado num leito vizinho ao de sua irmã e sorria, como todos nós, ao ver a cor retornar às maçãs de seu rosto. Depois, o rosto dele ficou pálido e seu sorriso se apagou. Ele olhou para o médico e perguntou numa voz trêmula:
Vou começar a morrer já?
Sendo muito jovem, o menino compreendera mal o médico; pensou que teria que dar a ela todo o seu sangue.
Sim, aprendi a ser corajosa acrescentou ela porque tive professores que me inspiraram.
*Autor desc.*

"Só quem cria o que é mais delicado... Possui coragem para fazer o que é mais forte."
*H.Hofmannstha*

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Tua beleza reside dentro de ti ...


O tesouro mais precioso...
Uma sábia senhora fazia uma viagem através das montanhas quando, no leito do rio, encontrou uma pedra preciosa. No dia seguinte, continuando seu caminho, deparou-se com um viajante que tinha fome e, para atender o seu pedido de ajuda, a mulher abriu a bolsa para dividir com ele sua comida.
O homem deslumbrou-se com a visão da pedra e pediu à mulher que lhe desse de presente. Sem hesitar, ela lhe entregou a jóia. O viajante se foi, rejubilando-se por sua sorte. O tesouro poderia garantir-lhe segurança para toda a vida.
Mas, alguns dias depois, ele voltou à procura da mulher. Ao encontrá-la, entregou-lhe a pedra, dizendo:
"Pensei muito e sei bem o valor desta pedra, mas venho devolvê-la. O que quero é algo muito mais precioso. Se for possível, me dê o que está dentro de você e que a fez capaz de me entregar um tesouro como esse."

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Está no jeito de olhar...


Mais bonitas do que sardas
Aconteceu num dia em que estava com minha filha no zoológico. Vi uma avó com uma garotinha cuja rosto era salpicado de sardas vermelhas e brilhantes. As crianças estavam esperando numa fila para que um artista pintasse suas faces com patinhas de tigre.– Você tem tantas sardas que ele não vai ter onde pintar – um menino gritou na fila. Sem graça, a menininha abaixou a cabeça.
A avó ajoelhou-se perto dela e disse:– Adoro suas sardas.– Mas eu detesto - ela replicou.
– Quando eu era menina, sempre quis ter sardas – disse a senhora, passando o dedo pela face da neta. – Sardas são tão bonitas!
A menina levantou o rosto:– São mesmo?
– Claro – disse a avó. – Quer ver? Me diga uma coisa mais bonita que sardas.
A garotinha, olhando para o rosto sorridente da senhora, respondeu suavemente:
– Rugas.
Aquele momento me ensinou para sempre que, se olharmos para os outros com os olhos do amor, não veremos o que possam ter de feio. Apenas o que têm de bonito.

terça-feira, 30 de setembro de 2008

... Eu amo você!


Ato de amor...
Esta história de uma mãe que voltou para casa após um árduo dia de trabalho. Sua filhinha apareceu na porta e correu para abraçá-la.
- Mamãe, mamãe, aconteceram muitas coisas hoje e quero contar tudo a você.
Depois de ouvir algumas frases, a mãe fez um gesto indicando que ouviria o restante da história mais tarde, porque precisava preparar o jantar. Durante a refeição, o telefone tocou, e a mãe teve de ouvir outras histórias da família, mais longas e contadas em voz mais alta que a da menina. Depois que a cozinha foi arrumada e as dúvidas sobre os deveres de casa de seu irmão foram solucionadas, a menina tentou novamente contar as novidades à mãe, mas já havia chegado a hora de ir para a cama.
A mãe dirigiu-se ao quarto da filha para ajeitar suas cobertas e ouviu-a orando. Quando ela se curvou para afagar seus cabelos e beijar-lhe o rosto, a menina olhou para cima e perguntou:
- Mamãe, você me ama mesmo quando não tem tempo para me ouvir?

É importante saber dizer: amo você!
O gesto carinhoso, a palavra gentil autêntica, a demonstração afetiva num abraço, numa delicada carícia funcionam como estímulos para o estreitamento dos laços indestrutíveis do amor.
É urgente que, no relacionamento humano, se quebre a cortina do silêncio entre as criaturas e se fale a respeito dos sentimentos mútuos, sem vergonha e sem medo.
A pessoa cuja presença é uma declaração de amor consegue criar um ambiente especial para si e para os que privam da sua convivência.
Quem diz ao outro: eu amo você, expressa a sua própria capacidade de amar, mas também, afirmando que o outro é amado, se faz amar e cria amor ao seu redor.
Não basta amar o outro.
É preciso que ele saiba que é amado!
*Autor Desc.*

O fósforo e a vela...


Certo dia o fósforo disse para a vela:
- Minha missão é te acender.
- Ah, não, disse a vela. Tu não vês que se
me acendes meus dias estarão contados.
Não faz uma maldade dessa não.
- Então queres permanecer toda a tua
vida assim dura, fria, sem nunca ter brilhado,
perguntou o fósforo.
- Mas ter que me queimar. Isso dói.
Consome as minhas forças, murmurou a vela.
- Tens toda razão, respondeu o fósforo, esse é
precisamente o mistério de tua vida. Tu e eu fomos
feitos para ser luz. O que eu, como fósforo, posso
fazer é muito pouco. Mas se passo a minha
chama para ti, cumprirei com o sentido de minha vida.
Eu fui feito justamente para isso: para começar o fogo.
Tu és vela. Tua missão é brilhar. Toda tua dor,
tua energia se transformará em luz e calor.
Ouvindo isso a vela olhou para o fósforo que já
se estava apagando e disse:
- Por favor, acende-me.
*Autor desc.*

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Onde quer que você vá, vá com todo o coração. *Confúcio*


Não se preocupe em explicar emoções.
Viva...
E guarde o que sentiu como uma dádiva de Deus.

*Paulo Coelho*

Delicadeza é o amor que pulsa na vida...


A Delicadeza do Amor
Ser delicado é possuir alma de criança,
É acreditar...
É se emocionar ao ouvir o barulho do mar
É conversar com as paredes...
É sentir a pureza de uma rosa,
e se envolver no seu perfume...
É ouvir o cantar dos pássaros e
se transportar ao sonho...
É admirar a liberdade das borboletas,
seu colorido e a suavidade de seu toque nas flores...
É ouvir o sussurrar do vento
falando de amor aos seus ouvidos
É perceber na musicalidade da chuva,
o sentido da vida...
É ver a tempestade, seus raios, trovões e vendavais,
impondo limites a humanidade...
É entender que as nuvens negras passam,
E logo ao amanhecer,
nasce o sol com seus raios multicoloridos
nos mostrando....
que vale a pena viver
E sentir o sol transcender o corpo e iluminar a alma..
É olhar uma estrela, e ver o seu brilho,
nos olhos do ser amado
Ser delicado, é sentir a ternura e o sentido de amar...
*Autor: Desconhecido*

domingo, 28 de setembro de 2008

Qual é a mão que você prefere... Aquela que escreve poemas? Aquela que acaricia seu rosto ???


A TERAPIA DO TOQUE
No corre-corre da atualidade temos pouco tempo para a reflexão, para a leitura e para o estudo. Deixamos escapar conceitos fundamentais. Falta-nos a linguagem para explicitá-los. Já não sabemos que práticas são indicadoras de sua presença. É bem possível que isso esteja acontecendo em relação ao afeto, à ternura .
Ternura é sinônimo de cuidado. Cuidado significa solicitude, diligência, zelo, atenção, bom trato. Uma das expressões máximas do cuidado é a carícia. Não falamos da carícia-excitação, fugaz e sem história, mas da carícia que expressa a pessoa em sua totalidade. O órgão da carícia é, fundamentalmente, a mão: a mão que toca , a mão que afaga, a mão que estabelece relação, a mão que traz quietude. Mas a mão não é simplesmente mão. É a pessoa humana que, através da mão e na mão, revela um modo-de-ser carinhoso. Com todo e qualquer humano.
O afeto não existe sem a carícia, a ternura e o cuidado. É o afeto que dá sentido ao contato físico, mas este é quem reacende a chama do afeto. O afeto precisa da carícia para sobreviver. É a carícia da pele, do olhar, do cabelo, das mãos, do rosto, da intimidade sexual que confere concretude ao afeto a ao amor. É a qualidade da carícia que impede o afeto de ser mentiroso, falso ou dúbio. Jamais há carícia no arrombar portas e janelas, quer dizer, na invasão da intimidade da pessoa. A carícia é a mão revestida de paciência que toca sem ferir, toca de leve e não agarra, não segura, mas solta para permitir a mobilidade (liberdade) do ser com quem entramos em contato.
O toque é condição de saúde emocional. Tocar é profundamente terapêutico. Adoecemos por falta de proximidade, de contato, de carícias. Aí o organismo reclama, dói, e produz sintomas que têm significado para além do que aparece. O corpo não abraçado acaba gritando. E o tato sara feridas. Veja o menino desenganado e em estado terminal que viveu mais um ano e alguns meses depois de ter sido visitado e abraçado pelo Felipão e alguns jogadores. E a passagem de Mt 9,21: "Só em tocar-lhe o manto ficarei curada", pensou a mulher doente. "Alguém me tocou, senti que uma força saiu de mim", disse Jesus (Lc 8,46).O olhar também toca o outro. Com o olhar tentamos adivinhar se o outro nos aceita, se acolhe... Contudo, olhar nem sempre é fácil. Aprendemos a reprimir essas janelas da alma, talvez com os "olhares de um pai autoritário", ou com o "olhar de um Deus todo poderoso e castigador".
A ternura, a carícia, o toque, o olhar sensível, o cuidado desenvolvem-se na permuta, na partilha... Não supõem obrigação, não exigem nada. Prestam atenção à felicidade do outro, porque felicidade é saber que o outro está feliz nesta parceria.Somos todos carentes de dar e receber afeto. Você não gostaria de formar uma corrente da "terapia do abraço", do "toque com afeto", para sarar suas dores e as dos outros? - Não exige horário marcado e nem remuneração monetária.
*Deonira L. Viganó La Rosa*

O que querem estas mulheres?


O que querem estas mulheres?

Ao escrever “Mulheres de aço e de flores” eu mergulhei no encanto do universo feminino e sobre ele quis contar histórias. São mulheres reais, outras de sonhos, mas todas elas estão vivas em algum lugar deste mundo.

Eu não quis escrever um livro de catequese. Não quis escrever um livro de auto ajuda. Quis apenas explorar os sentimentos humanos e respeitosamente tocá-los a partir de minha sensibilidade poética. Não tive medo de ousar. Não fiquei preocupado que as pessoas pudessem dizer – “Nossa, isso não é coisa que um padre possa escrever!” Não quis me prender a uma visão limita, que confisca o universo religioso ao discurso beato e pouco humano. Eu me inspirei nos escritores sagrados, e nas histórias que a Sagrada Escritura resguarda. A Bíblia é um livro vivo feito a partir de pessoas concretas e por isso é dialético, controverso. Há relatos interessantíssimos que mostram o lado mais mesquinho da vida humana. As traições, os assasinatos, os incestos, enfim, tudo o que é humano e que sempre temos coragem de contar.

[...]é um espaço de segredos confessos. É uma fala que deixei nascer porque a respeito profundamente. As mulheres, desde as mais recatadas até as mais ousadas, todas elas cumprem o ofício de mostrar o que somos. Elas, na coragem que a literatura me empresta, contam o que naturalmente não contamos. Duvidam do que não temos coragem de duvidar. Amam de um jeito que não gostamos de amar.E falam, falam e falam...

A literatura é o avesso da vida, mas pode ser também o seu lado mais acertado. Através dela podemos sugerir uma vida que ainda não temos, ou sonhos que ainda não nos pertencem. Ela pode nos colocar no prumo onde sobrevivem nossas forças e fraquezas, nossas vergonhas e nossas belezas.

“Minhas mulheres” são assim. Elas querem nos lembrar que é bonito ser humano. Que não é vergonhoso ser portador de fragilidades. Que a dor é universal, que a alegria nem sempre. Que a esperança é a terceira margem do amor. Que há sempre uma luz a ser devolvida, uma vela a ser acesa, um Elviro a ser domesticado, um Redentor a ser reconhecido. “Minhas mulheres” querem nos ensinar que o amor humano é a outra face do amor divino, e que ao ser resgatado humanamente pelo amor que me toca, de alguma forma os meus dedos alcançam a cruz. Que na pureza de um beijo experimentado a eternidade já nos mostra o seu sabor.



“Minhas mulheres” querem nos recordar que um riso pode nos ajudar a esquecer o peso da vida. Que uma história não pode ser vista somente a partir de uma frase, e que o texto tem sempre que ser analisado a partir de seu contexto. A mesma regra vale para a Sagrada Escritura, pois fora do contexto, há frases bíblicas que podem justificar até mesmo o assasinato brutal.

“Minhas mulheres” não são ofensivas. Elas são filhas do tempo, dos ventos, das dores, das alegrias. São filhas da vida, e nada que é verdadeiramente vivo pode ofender. Elas só são sinceras.

[...]Mas uma coisa eu lhe prometo – Riso e choro! Tudo ao mesmo tempo.

Por que? Não sei. Eu também não sei porque as coisas me fazem rir ou chorar. Eu apenas obedeço ao impacto da vida e por ela me deixo envolver.

O meu livro é simples. Não é um tratado de teologia. Está longe de querer ser isso. Eu só o considero religioso. Não sei fazer nada que não seja. Ele tem sacralidades, mas tem também os rastros do profano. A vida é assim.
[...]Agora uma coisa é certa – A maior pretensão das minhas mulheres é mostrar que no aço da dureza humana, a flor da Graça divina costuma nos surpreender generosa.

*Pe.Fábio de Melo*